segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Traços

Permeiam meus sonhos. Cada arfar da noite me afogo em nova aventura. E a cada gota que escorre de minha testa, como febre. Me ponho de lado da minha vida, visito o profundo poço de desejos.

Cada noite afogar-me-ei mais e mais e mais. E hei de gostar. Mais e mais e mais.

Agora mal posso ver a borda do fosso. Está além de onde minha visão chegar, como a minha vida.

domingo, 21 de setembro de 2008

Virgínia Rodrigues

Cara Virgínia, isto é você:

Atualmente, estudante da USP. Mas desde sempre, irmã do Daniel e da Mariel (quem te o mesmo sorriso lindo). Tem a família normal, mora com o pai e mãe em Ribeirão. Provavelmente tem a "síndrome do patinho feio", possivelmente deficiência na produção de seretonina e metabolismo do íon lítio. Vida social desconhecida, ou inoperante. Não gosta de meninos em geral, e possivelmente não gosta de meninas também. Gosto musical surpreendente (vide Yndi Halda), o que atrai, como bom gosto literário e por fotografia não-trivial. Já fez amanhecer no espaço de tempo nunca visto. Um autor justo deixaria um espaço para de umas trinta linhas para possíveis correções futuras, mas eu não o farei. Um texto com aspecto de Virgínia deveria ter aspecto leve, suavemente bonito, que se faz passar despercebido. A única coisa que nunca entendi é a fascinação que ela tem (tinha) pelo Rodrigo.


P.s.: ao telefone, ela apenas ri, é um desperdício ligar para ela.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ação e Reação

Imagine a seguinte situação: uma pessoa com que você esteve em contato extremo nos últimos tempos lhe vê passando pelo pátio da faculdade. Não é um momento trivial, faz algumas poucas semanas que não se vêem alguns dias que não se falam, você está atrasado para aula, agora sim trivial para um estudante universitário. O que você faz:

  1. Corre dá um abraço no seu suposto amigo(a), corre pra aula.
  2. Corre dá um abraço no seu suposto amigo(a), perde a aula para bater papo.
  3. Corre pra aula e perde o amigo.

Somos as prioridades que tomamos. Ou as escolhas que fazemos.