terça-feira, 21 de junho de 2011
vida
Toda criação humana é mero fruto da frustração. Artes, ciência e engenharia, tudo é uma tentativa de atenuar o sofrimento humano. Quase que uma distração destas trajetória de tragédias que é a vida.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Cantada MsC
N: o que vc ia estudar em mim?
Thiago: iria estudar como vc brilha ao sol do arpoador
e se esse brilho seria intensificado pela minha presença
numa maneira dose dependente
domingo, 10 de abril de 2011
Confidência
Eu nunca sofri nenhum grande trauma psicológico. Até onde eu sei. Eu estudei, esse assunto: a mente e o papel da memória. E é tudo muito maior do que a gente pensa. Porque a gente só pensa no consciente. A relação entre consciente e inconsciente é interessante. O que eu vou falar em seguida tem um porque: a gente esquece de lembrar muito mais que lembra. O subconsciente lembra o que temos de esquecer.
Eu faço a seguinte metáfora: quando nascemos, nossa mente é um lago seco. E partir das percepções, as palavras e as vivências, fazemos chover neste lago. A chuva é dinâmica e caí do alto, até tocar a superfície do lago. Nome modelo do meu entendimento, o lago é a o subconsciente. É quase impossível comprar o lago com uma gota de chuva, que é a memória daquele instante. Nos misturamos as memórias curtas, as memórias curtíssimas (que mal tomamos consciência) das memórias de dias/semanas e as memórias de anos. São todas memórias que permeia consciente E inconsciente, porque eles são contíguos, nos só o separamos na prática.
O lago (inconsciente na prática) e a chuva (o consciente) são feitas da mesma coisa: memórias e conexões. Mas enquanto uma cai e nos podemos percebe-la a outra está lá estática, quase que escondida por um espelho que é a superfície. Muitas coisas surgem daí, e eu já até sei de cosias erradas no meu modelo chuva-lago, mas o achei tão irado que decidi escrever sobre ele.
---Eu nunca sofri grandes traumas. Mas não adianta nada, se os outros sofreram, e eu posso saber disso, é como se eu tivesse sofrido---
Já fui o gordinho neguinho da turma. Nunca fiquei com Erica Borges. O que é realmente importante? Eu tenho dificuldades de manter as pessoas próximas até hoje, isso é importante. Posso trabalhar isso, ou não.
Eu escrevi assim, de um jeito diferente hoje. Porque eu sou diferente, a partir de hoje. Não mudamos todos os dias, porque você quem você é. A evolução não é uma mudança, mesmo sendo imprevisível.
A vida me transformou em alguém que não chora mais. Mas hoje eu quis chorar, como se isso fosse me lavar da realidade. Mas uma (não)solução paliativa, eventualmente, caí bem. A gente acha que já conviveu com muitas coisas na vida, mas tem sempre algo pior ai no mundo, coisas que nem no filme nos vemos.
escrevi mil coisas, a principio sem sentido, porque amanhã eu tenho de escrever um texto cientifico e preciso disso aqui pra esvaziar a cabeça dos preceitos textuais.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Pergunta
A resposta está aqui. Mas não consigo enxerga-la. Por isso preciso trabalhar mais.
_
Ali jaz a resposta. Dentre todas soluções convenientes. Condições respeitadas. A novidade é uma ilusão, porque a verdade jaz ali.
domingo, 13 de março de 2011
Peço a compreensão de todos os leitores
Eu não me explico, se quiser me entender faça-o pelos seus próprios meios. Entrelinhas.
sábado, 12 de março de 2011
Razão pela paixão
I may understand everything about passion, however never tasted the sweetness of love. Like a choice unconsciously made.
O furror técnico vem do treino, a precisão vem com a repetição.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Padrão
Era normal a estranheza com a que o referiram ou temor lúcido dos cotidianos: ele era conhecido por não perder uma oportunidade e aquilo fugia do padrão.
quinta-feira, 10 de março de 2011
O mar
A Terra em que pisamos é mais água do que terra. O que quero dizer e que existem mais lugares que não podemos pisar do que lugares que poderíamos vir a pisar, ou seja, a fração da superfície da Terra que é de terra caminhável é muito pequena.
Isto é, existem muitos caminhos que não levarão a lugar nenhum, porque a partir de um momento deixariam de ser uma caminho pra ser mar.
Mas não há mar igual ao que banha o Rio de Janeiro.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
BT³: I found myself
All this emptiness, it’s fulfilled me
Like nonentity had made before
Is it made from the same thing as I am?
There was a perfect fold to the perfect fit
From nowhere it comes or
I made it to look like me?
I got no clue, but
Now I find the one that I can show as me.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
mxxi-1
Normalmente, a maior parte do tempo, eu não sinto nada. Meu corpo funciona perfeitamente, não sinto calor ou frio e tampouco dor. Sempre prefiro não ter de falar ou escutar. E minimizar a minha presença na história.
Em certos momentos, tudo que estava estagnado começa a correr dentro de mim. Toda aquela informação sensorial, os desejos e necessidades. Inclusive os sentimentos e emoções, que eu poderia esquecer, assumindo como são rarefeitos na minha vida. E quando tenho este refluxo sem razão a intensidade e tão grande e tão forte que eu prefiro voltar a sentir nada, faço força pra isso. E o ciclo se fecha.
Nada aqui está. Sempre foi assim.
Em certos momentos, tudo que estava estagnado começa a correr dentro de mim. Toda aquela informação sensorial, os desejos e necessidades. Inclusive os sentimentos e emoções, que eu poderia esquecer, assumindo como são rarefeitos na minha vida. E quando tenho este refluxo sem razão a intensidade e tão grande e tão forte que eu prefiro voltar a sentir nada, faço força pra isso. E o ciclo se fecha.
Nada aqui está. Sempre foi assim.
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