There is no pespective.
Decadence still around
New year arent new
Clock tics, life goes
nothing new, unless that cloths
new remedies that make longer
our emptyness
Every day, they put new light
that show old things
old choses, of anyone
Clock tics, life goes
nothing new, unless that cloths
new remedies that make longer
our emptyness
depois eu termino esse lixo.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Claro
Ele caminhava, não só os pés estavam descalços como sua mente estava descoberta de qualquer sensação. Debilmente, a luz se esgotava, como acontece todo os dias. E como tudo que acontece todos os dias, ele não o percebeu. O esgotar da luz natural era inversamente proporcional a sua capacidade de sonhar e apesar da ausência de estímulos externos, a perspectiva sobre um mundo imaginário se lançava num horizonte. Um horizonte que só ele conhecia, que aparecia ao fechar dos olhos. E mesmo a areia grossa e pequenas pedras, nem estas poderiam lhe atrapalhar o sono nômade. Naquele estado de semi-transe, não existiam reis nem rainhas, nem mundos fantásticos. O mundo sonhando pelo jovem, iluminado na face por uma luz não-natural, é um mundo como o nosso. Entretanto, em algum momento no tempo, se baniu a palavra INDIFERENÇA. Assim, mesmo sendo aqui e agora, o mundo do desnorteado é totalmente distinto. Independente do caminho que o jovem sonhador trilhar, ele sabe a onde ele irá chegar: jamais, no mundo perfeito, que está dentro dele, porém tão distante. Perto mesmo está o chão, dolorindo seu pés, menos que pessoas magoam seu coração.
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