quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Hoje

É natural que você se sinta sozinho, algum hora/dia/semana/mês/ anos. E é natural que se fique desacompanhado ou distante, em algum momento. O que não é natural é a forma que você pode tratar o processo. Estar sozinho é essencial para amadurecimento de uma alma dura. Malgrado disto, gargalhar sozinho é loucura. E quem vive sem sorrir e alegrias, daqueles momentos que viram sonhos mais tarde, não vive. Só participa do contexto daqueles que realmente vivem para montar memórias e traçar a terra o céu e o mar de histórias de sorrisos e sonhos e realizações.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Traços

Permeiam meus sonhos. Cada arfar da noite me afogo em nova aventura. E a cada gota que escorre de minha testa, como febre. Me ponho de lado da minha vida, visito o profundo poço de desejos.

Cada noite afogar-me-ei mais e mais e mais. E hei de gostar. Mais e mais e mais.

Agora mal posso ver a borda do fosso. Está além de onde minha visão chegar, como a minha vida.

domingo, 21 de setembro de 2008

Virgínia Rodrigues

Cara Virgínia, isto é você:

Atualmente, estudante da USP. Mas desde sempre, irmã do Daniel e da Mariel (quem te o mesmo sorriso lindo). Tem a família normal, mora com o pai e mãe em Ribeirão. Provavelmente tem a "síndrome do patinho feio", possivelmente deficiência na produção de seretonina e metabolismo do íon lítio. Vida social desconhecida, ou inoperante. Não gosta de meninos em geral, e possivelmente não gosta de meninas também. Gosto musical surpreendente (vide Yndi Halda), o que atrai, como bom gosto literário e por fotografia não-trivial. Já fez amanhecer no espaço de tempo nunca visto. Um autor justo deixaria um espaço para de umas trinta linhas para possíveis correções futuras, mas eu não o farei. Um texto com aspecto de Virgínia deveria ter aspecto leve, suavemente bonito, que se faz passar despercebido. A única coisa que nunca entendi é a fascinação que ela tem (tinha) pelo Rodrigo.


P.s.: ao telefone, ela apenas ri, é um desperdício ligar para ela.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ação e Reação

Imagine a seguinte situação: uma pessoa com que você esteve em contato extremo nos últimos tempos lhe vê passando pelo pátio da faculdade. Não é um momento trivial, faz algumas poucas semanas que não se vêem alguns dias que não se falam, você está atrasado para aula, agora sim trivial para um estudante universitário. O que você faz:

  1. Corre dá um abraço no seu suposto amigo(a), corre pra aula.
  2. Corre dá um abraço no seu suposto amigo(a), perde a aula para bater papo.
  3. Corre pra aula e perde o amigo.

Somos as prioridades que tomamos. Ou as escolhas que fazemos.

domingo, 17 de agosto de 2008

Minha paixão

De todas as formas de esperança, a que me revela mais bela é aquela que reside no carinho. O carinho cura todos meus males e me completa. O mesmo carinho que trás inveja, me fortalece.

Poderia dizer com relativa precisão, que o carinho me faz ser quem sou, sem mais ou menos. Assim, tendo-o em mim, como todos o seres vivo se nutrem de água, eu poderia ter a tranquilidade que possibilita minha existência. Sem carinho, eu deixo de ser eu. (ou o que prentederia ser)

Apesar da lógica se apresentar como uma opção interessante, pelo fato das boa decisões serem aquelas bem pensandas, nem tudo pode ser escolhido racionalmente. Ou se paga o preço de um previsibilidade tão maior que tudo, que simplesmente consumiria todo o sentido da vida. Vontades associadas a eventos/fatos que não bem são entendidos têm o seu valor.

entre o certo e o incerto, uma vez escolhi irracionalmente uma única vez, não como teste. Sim como possibilidade de me mostrar errado, diante de mim mesmo: gostaria demonstrar-me que decisões não-lógicas, as decisões embasadas (ou praticalmente embalsamadas) em aspectos emocionais ou aleatórios são decisões que podem dar certo. A escolha que poderia mudar minha rotina, de forma boa. Por enquanto, eu perdi.

Perdi, e assim tudo escoa, lento, atravessa o meu chão e desce. Esta ausência me faz sentir como se nada tivesse.

domingo, 27 de julho de 2008

Botão

Destroço-te, separando as pétalas -

desfaço-te do caule que nunca toquei,
dos espículos em que nunca me cortei,
das folhas que nunca caíram, ou irão cair,
e o odor forte, que jamais senti, deste não sentirei saudades -

uma a uma, de forma que eu possa te esquecer. Uma pétala por vez, pois
assim é mais fácil.

Deveria ser mais fácil te esquecer, já que
nunca houve carinho algum por ti.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ensaio sobre a falta

Paixões:

se há um problema nas pessoas que habitam o mundo, e eu acredito na existência deste problema, ainda que não disseminada, é a falta de paixão.

Não "o fogo que arde sem". O calor máximo é o calor de uma mão fria tocando o corpo não tão quente, é o calor máximo que a paixão emitiria. Para uma comparação, emitimos pouquíssima luz própria. E toda esta luz é a luz do calor.

A paixão de que falo não é a paixão do amor, ou d'outros aspectos teóricos da vida. É a paixão prática, comparável com a violência. A violência de quem agride, em defesa própria, mas a agressão que protege a ideia prole. O conceito. Muitas vezes, o ideal.

A paixão é inflexível. Do esquecer de dormir e comer, ou seja, algo mais essencial do que nossa nutrição do corpo. A paixão de que falo é agressiva. Pode causar dor. É uma explosão de pequenas proporções, uma explosão interna.

Um estouro nos dá o foco. Nos direciona para o que veremos sobre este mundo. Nos dá a projeção, a própria sensibilidade da paixão, a paixão é o que somos, diante dos nossos olhos.
e ele f

terça-feira, 24 de junho de 2008

Primeiros passos

Primeiro postagem.
Já tive alguns blogs. Já vivi muita Internet. De início vou objetivar sobre o título deste canal de escape: não transmissão exemplifica a minha incapacidade de ser compreendido, que é intrínseca. Como uma onda eletromagnética que, quando não é absorvida ou NÃO-TRANSMITIDA, é refletida. Então, como todos emit

everything shine (aerial - my god, its full of stars!)


imos alguma luz, como todos experiências únicas, temos que criar as nossas oportunidades de reflexão. Desviar quem somos, em algum momento desta vida.
Espero poder dissertar sobre um pouco o que me agrada, dando possibilidade para que eu possa, no fenômeno de autofagia, digerir minhas próprias ideias, além de treinar minha organização textual. Pretendo escrever sobre ciência, noitadas rockers carioca, momentos e música. Bem, até o próximo.